O passado é meu algoz, não me permite o retorno, mas o presente levanta generosamente meu semblante descaído e me faz enxergar que não posso mudar o que fui, mas posso construir o que serei. Podem me chamar de louco, psicótico, maluco, não importa. O que importa é que, como todo mortal, um dia terminarei o show da existência no pequeno palco de um túmulo, diante de uma plateia em lágrimas.

Hoje volto sem entrar em cena no show da morte. Hoje vou tentar terminar minha missão mesmo com as dores de um mortal e a esperança da imortalidade pelo bem.

Obrigado aos que torceram pra neste show , o show da morte eu não fosse o protagonista.

Tô de volta do futuro pra na chance de mais um presente eu recomeçar .

Paulo Sérgio Rodrigues cigano.