sexta-feira, 27 de maio de 2016

"Dia desses, li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma comparação extremamente interessante, quando bem interpretada.

Interessante, porque nossa vida é como uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, de pequenos acidentes pelo caminho, de surpresas agradáveis com alguns embarques e de tristezas com os desembarques...
Quando nascemos, ao embarcarmos nesse trem, encontramos duas pessoas que, acreditamos que farão conosco a viagem até o fim: nossos pai. Não é verdade. Infelizmente, em alguma estação, eles desembarcam, deixando-nos órfãos de seus carinho, proteção, amor e afeto.
Mas isso não impede que, durante a viagem, embarquem pessoas interessantes que virão ser especiais para nós: nossos irmãos, amigos e amores.
Muitas pessoas tomam esse trem a passeio. Outras fazem a viagem experimentando somente tristezas. E no trem há, também, outras que passam de vagão em vagão, prontas para ajudar quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas. Outros tantos viajam no trem de tal forma que, quando desocupam seus assentos, ninguém sequer percebe.
Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros acomodam-se em vagões diferentes do nosso. Isso nos obriga a fazer essa viagem separados deles. Mas isso não nos impede de, com grande dificuldade, atravessarmos nosso vagão e chegarmos até eles. O difícil é aceitarmos que não podemos sentar ao seu lado, pois outra pessoa estará ocupando esse lugar.
Essa viagem é assim: cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques. Sabemos que esse trem jamais volta. Façamos essa viagem da melhor maneira possível, tentando manter um bom relacionamento com todos, procurando em cada um o que tem de melhor, lembrando sempre que, em algum momento do trajeto poderão fraquejar, e, provavelmente, precisaremos entender isso. Nós mesmos fraquejamos algumas vezes. E, certamente, alguém nos entenderá.
O grande mistério é que não sabemos em qual parada desceremos. E fico pensando: quando eu descer desse trem sentirei saudades? Sim.
Deixar meus filhos viajando sozinhos será muito triste. Separar-me dos amigos que nele fiz, do amor da minha vida, será para mim dolorido. Mas me agarro na esperança de que, em algum momento, estarei na estação principal, e terei a emoção de vê-los chegar com sua bagagem, que não tinham quando embarcaram. E o que me deixará feliz é saber que, de alguma forma, eu colaborei para que essa bagagem tenha crescido e se tornado valiosa.
Agora, nesse momento, o trem diminui sua velocidade para que embarquem e desembarquem pessoas. Minha expectativa aumenta, à medida que o trem vai diminuindo sua velocidade... Quem entrará? Quem sairá?
Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como a representação da morte, mas, também, como o término de uma história, de algo que duas ou mais pessoas construíram e que, por um motivo ínfimo, deixaram desmoronar. Fico feliz em perceber que certas pessoas como nós, têm a capacidade de reconstruir para recomeçar.
Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo FIM. Isso é sinal de garra e de luta, é saber viver, é tirar o melhor de "todos os passageiros".
Agradeço muito por você fazer parte da minha viagem, e por mais que nossos assentos não estejam lado a lado, com certeza, o vagão é o mesmo. "

Converso com os meus pobres e surrados botões do balandrau que como caixão, vez por outra me encerra e me apresenta como ser destituído das dezenas de medalhas, comendas e outras bijuterias e joias raras que acumulo por mais de trinta e cinco anos de vida maçônica interrupta. E eles não me respondem se Temer vai lembrar o compromisso maçonico de tornar feliz a sociedade brasileira pelo aperfeicoamento dos costumes, ou mesmo se vai dedicar alguns momentos do seu pensamento em tomar iniciativas pautadas pelos ensinamentos e cultura da Ordem. E mesmo assim, ainda que os meus botões nada digam, eu me alegro por saber que desde Jânio Quadros (1961/1964) nenhum maçom sentou na Cadeira de Governante da República, e, portanto, espero e confio muito em Michel Temer.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

PROFISSÃO MULHER







Já acostumada com as cerimônias oficiais, Marcela pareceu estar mais a vontade diante dos holofotes do que em 2011 e esbanjou simpatia<b><a href="http://noticias.r7.com/brasil/em-qual-cerimonia-de-posse-marcela-temer-estava-mais-bonita-vote-01012015"></a></b><br>

Beleza de Marcela Temer volta a chamar a atenção na posse de Dilma Mulher do vice-presidente escolheu modelo mais discreto que em 2011, quando atraiu holofotes


PROFISSÃO MULHER


Belas e poderosas! Veja quem são as mulheres mais bonitas da política brasileira

Deputadas e senadoras chamam a atenção pela beleza em ambiente marcado pela formalidade

Ela é bela, investigada e oposição ao Planalto

 - Atualizado: 22 Maio 2016 | 06h 00

Shéridan (PSDB-RR) votou pelo impeachment, é alvo de duas ações e se recusa a apoiar Temer

Faltou uma deputada do PSDB – que tem três ministros – no encontro que o mundo feminino parlamentar teve com o presidente interino Michel Temer na quinta-feira. Shéridan Estefany, de Roraima, não foi. Uma das bonitonas da Câmara, ela é tucana de oposição à presidente afastada Dilma Rousseff e, também, ao presidente em exercício Michel Temer, com especial antipatia pelo ministro do Planejamento, Romero Jucá, filho político da mesma Roraima. “O PT e o PMDB erraram juntos, não vejo como dissociar”, disse Shéridan ao Estado, declarando-se simpática a uma “nova eleição”.
Shéridan queria ter uma boa história para explicar seu primeiro nome – uma homenagem de sua avó à atriz americana Ann Sheridan, por exemplo, ou de seu avô ao licor irlandês Sheridan’s, ou ainda qualquer outro relato com algum tipo de glamour. “Mas eu não tenho”, lamentou, na sala de café anexa ao plenário da Câmara. “Nas vezes em que perguntei, minha mãe, Eridan, não tinha um motivo especial, a não ser que gostava do sh”, completou, sorrindo, com a voz macia que sabe modular ao ritmo da conversa.
 
 
A deputada estreante tem 32 anos, duas filhas e 61 quilos bem distribuídos em 1,74 m. Como nem tudo é perfeito, Shéridan responde, no momento, a duas ações por improbidade administrativa, que tramitam no Tribunal de Justiça de Roraima. Acompanha-a, nos feitos, como igualmente réu, seu ex-marido e pai de sua filha mais nova, o engenheiro e ex-governador de Roraima José de Anchieta Júnior. “Vou provar minha inocência quando for notificada”, disse a deputada proporcionalmente mais votada do Brasil, como sempre faz questão de frisar. “São acusações políticas – e estamos nos defendendo”, disse o ex-governador.
Shéridan foi uma dos 367 parlamentares que aceitaram o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff na histórica votação de 17 de abril. Foi a primeira das 53 deputadas a votar, com um blazer amarelo-gema que realçou a atenção dos pares: “Pelo resgate da esperança que foi roubada do povo brasileiro. Por essa geração e pelas próximas gerações. Pelo meu Estado de Roraima, eu voto sim, eu voto pelo Brasil”.
No café, meneando os cabelos compridos e sedosos, a deputada externou seus motivos: “A Dilma poderia ter imprimido a história dela, mas acabou se submetendo ao que já estava instalado, como a corrupção institucionalizada”, disse. “Sinto muito por ela, como mulher, mas a política é uma opção de vida muito vulnerável, você não tem solidez, nem segurança no contexto.” Citou, então, uma frase de Shakespeare, que conferiu no Google: “Os covardes morrem várias vezes antes de sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte uma única vez”. Significa, explicou, que “a Dilma não foi corajosa o suficiente para mudar a história”.
Nascida em Boa Vista, Shéridan foi mãe com 16 anos – de Júlia, hoje com 15 –, com um primeiro namorado. Em 2004, casou-se com o engenheiro Anchieta Júnior, 19 anos mais velho, cearense de Jaguaribe e, como o pernambucano Romero Jucá, seu adversário político, roraimense de coração.
Anchieta elegeu-se vice-governador do tucano Ottomar Pinto em 2006 – derrotando o peemedebista Jucá –, e virou governador quando Ottomar Pinto morreu, em dezembro de 2007. “Eu estava de resguardo de Lara, recém-nascida”, lembrou a deputada, olhando para o escarpin vermelho, número 37.
Como primeira-dama e secretária de Promoção Humana e Desenvolvimento, a também psicóloga dedicou-se a programas sociais. Um deles, o Rede Viva, com foco nos deficientes, ganhou prêmio da Unicef.
Presente. No dia 11 de abril de 2010 – 26 anos da primeira-dama – um Learjet contratado do governo Anchieta Júnior decolou às 11h30 de Boa Vista. Pousou no Rio de Janeiro às 17h53. Embarcou o presente de Shéridan, decolou de volta às 21h11, aterrissando na capital à 0h54. Desceu, animado, o corpanzil dançante do MC Sapão (ou Jefferson Fernandes Luiz) – um dos mais prestigiados do funk carioca, autor, entre outros, do hit Vou desafiar você (28 milhões de visualizações no YouTube).
Foi o presente de aniversário de Shéridan. Hoje é uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa, ajuizada pelo Ministério Público de Roraima. Está na 2.ª Vara da Fazenda Pública. Anchieta e Shéridan, entre outros, são acusados “de utilização indevida de aeronave do governo do Estado para transportar o cantor MC Sapão, contratado para cantar na festa de aniversário da primeira-dama”.
Shéridan disse que não lhe cabe falar sobre esse processo. “Afinal, foi uma surpresa, um presente, e eu nada tive a ver com isso”, afirmou. “Só soube, depois, que o MC pegou uma carona no avião.”
Seu ex-marido, o ex-governador Anchieta, explicou: “Foi realmente uma festa-surpresa que eu quis proporcionar a ela. O artista pegou uma carona no avião do Estado, que por acaso estava no Rio de Janeiro”. Em fevereiro deste ano, a Justiça de Roraima determinou a indisponibilidade de bens do ex-casal, no valor de RS 40 mil, gasto aproximado das despesas do avião (que consumiu, na viagem, 6.680 litros de combustível, mais piloto e copiloto).
A outra ação por improbidade, também na 2.ª Vara da Fazenda Pública, pronta para a sentença, denuncia Anchieta e Shéridan, entre outros réus, por “fraude na titulação de terras públicas” ao tempo em que eram governador e primeira-dama.
Segundo a denúncia do Ministério Público de Roraima, “não resta dúvida de que houve a fraude para a concessão dos títulos definitivos que beneficiaram Anchieta e Shéridan, uma vez que não detinham a posse da terra, e tampouco desenvolviam atividade agrícola”. Sobre essa ação, a deputada falou: “Está tudo regular e o processo é um absurdo”. Anchieta concorda: “Não há nenhuma ilegalidade”. A Justiça é que vai decidir.
Divorciaram-se no começo de 2015 – ela deputada, ele sem mandato, por não ter conseguido eleger-se senador. São bons amigos, dizem ambos. Shéridan teve um namoro com o colega deputado Artur Virgílio Bisneto, também divorciado. Acabou, disse ela, e continuam bons colegas.
No momento solteira, a deputada mora com Júlia e Lara em Brasília. Mantém a ponte aérea com o Estado que a elegeu – e a independência em relação a algumas orientações do PSDB – como a de apoiar o governo Temer. “A Shéridan foi uma excelente mulher, é uma grande parceira, grande mãe, e grande política, com muito futuro pela frente”, vaticina José de Anchieta.
R7
Não há dúvidas que Giovanna Ewbank é uma das celebridades mais lindas da atualidade. A bela tem mostrado que o corpão está em dia através das redes sociais.
Na noite desta terça-feira (24), a mulher de Bruno Gagliasso enlouqueceu seus seguidores depois de postar uma foto sensual no Instagram.
Na imagem, a atriz exibe um decotão em look para um evento da Swarovski, como ela mesmo escreveu na legenda.
Os fãs, claro, foram ao delírio deixando mensagens como "diva", "linda" e "arrasou".

Ainda nos dias de hoje, muitos acham que, lugar de mulher fica resumido em, cama , mesa e banho.

ERRADO....

Lugar de mulher também é na política.



Empoderar a mulher é uma expressão que vem se tornando cada vez mais usada no país e que, se transformada em ações concretas, pode mudar o lugar das brasileiras na sociedade. É nisso que acredita a bancada feminina do Senado, que luta com as deputadas federais pela aprovação de leis destinadas a aumentar o número de mulheres no poder e promover uma mudança de cultura. Mas, afinal, qual é o lugar da mulher? É também na política?
Para a procuradora especial da Mulher do Senado, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), “lugar de mulher é onde ela queira estar”. Segundo a senadora, os espaços reservados à mulher quase sempre foram impostos pelos interesses vigentes: quando não está em casa, cuidando do marido e das crianças, está no trabalho, ajudando a prover o sustento.
— O mundo em que a gente vive penaliza a mulher por ela desenvolver a função que eu considero a mais nobre da ­humanidade: a maternidade.
Mais recentemente, as mulheres passaram a ocupar postos-chave em grandes empresas e no serviço público. Em 2013, com a criação da Procuradoria Especial da Mulher, pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, o debate sobre igualdade de direitos entre mulheres e homens passou a ter mais espaço no Legislativo.
A estrutura administrativa do Senado tem 6 mulheres em cargos de assessoramento superior — 18% do total. Entre elas, está a diretora-geral, Ilana Trombka.
Dos 11 cargos na Mesa Diretora, 1 é ocupado pela senadora Ângela Portela (PT-RR). E a Ouvidoria do Senado é comandada pela senadora Lúcia Vânia (PSB-GO).
Pela primeira vez, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) é presidida por uma mulher: a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES). E a de Assuntos Econômicos (CAE) deve eleger hoje como presidente a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). O Senado integra o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, desenvolvido pelo governo, e já recebeu o selo de boas práticas.

Violência reflete falta de direitos e domínio dos homens

Embora as estatísticas detectem avanços importantes em vários setores, o lugar da mulher brasileira ainda reflete o domínio do homem sobre a vida dela. O Mapa da Violência 2015, divulgado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, aponta que 55,3% das mortes violentas de mulheres são cometidas no ambiente doméstico e 33,2%, por parceiros ou ex-parceiros. Os números são da base de dados do Ministério da Saúde em 2013 (veja quadro).
— Enquanto a mulher não ocupar os espaços de poder, de mando, o homem vai enxergá-la como propriedade sua, podendo dispor do seu corpo como ele bem entenda, inclusive, para agredi-la e tirar sua vida — afirma Vanessa Grazziotin.
A presidente da Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher, Simone Tebet  (PMDB-MS), explica:
— A mulher quando detém o poder tem um olhar mais especial para essas questões: saúde, educação, políticas públicas de assistência social. E a mulher no poder tem condições de ajudar outras mulheres menos favorecidas.
Mas a tarefa da mudança não é simples. No Mapa Mulheres na Política 2015, apresentado pela ONU no ano passado, o Brasil ocupa uma das últimas posições na lista de 188 países pesquisados quanto à participação feminina nos Parlamentos.
Vanessa conta que, de acordo com estudo recente desenvolvido pela consultora legislativa do Senado Conceição Lima, em termos de presença feminina em parlamentos, o Brasil só está mais bem colocado que Haiti, Belize e São Cristóvão nas Américas e no Caribe.
— A gente perde para Uruguai, Paraguai, Argentina, Chile, México, Estados Unidos, para todos. E alguns homens no Brasil ainda dizem que as mulheres não participam da política porque não têm vocação — afirma a senadora.
Outra barreira é a pouca efetividade da legislação devido ao fato de os partidos serem dominados por homens.
— Os partidos preenchem as vagas com mulheres, mas grande parte delas é o que nós chamamos de candidaturas do faz de conta, as candidaturas laranjas. Eles pegam qualquer pessoa, funcionárias, parentes, para colocar o nome e não serem penalizados pela Justiça Eleitoral brasileira. Só que poucas são as mulheres que têm candidatura de fato e, quando têm, elas não acessam os recursos partidários para poder fazer a sua campanha, não acessam o tempo de televisão e de rádio, não acessam nada — reclama.
A sobrecarga que recai sobre a mulher é outro fator que faz com que seja negada a ela uma condição favorável para participar de atividades políticas.
— Quase 40% das famílias brasileiras são mantidas hoje por mulheres, exclusivamente. Então elas têm que trabalhar fora. Chegam em casa e têm que fazer as tarefas domésticas sozinhas, têm que cuidar dos filhos sozinhas. Ainda são poucos os homens, esposos, companheiros, filhos, que dividem a tarefa com as mulheres dentro de casa — alerta Vanessa.
Esse é um comportamento que vem de longe e pode explicar a longa luta para conseguir o direito de votar e ser votada.
O combate à violência contra a mulher e a conquista de espaços na política são as grandes prioridades da bancada feminina no Congresso em 2016.
— A luta pelo empoderamento não significa o abandono das demais bandeiras. A bancada continuará atuando por igualdade no mercado de trabalho, por mais salários, ficando atenta a qualquer iniciativa que represente retrocesso — avisa.
Para ela, é preciso ter consciência de que uma sociedade justa só será possível quando a mulher estiver plenamente emancipada. A senadora ressalta, ainda, que o lugar do homem nessa luta é ao lado delas.
— Não existe lugar para o homem, lugar para a mulher. Temos os homens e temos as mulheres, são grupos que se complementam e a complementação desse grupo é que mantém a espécie humana viva.

Número de eleitas é baixo em relação ao de eleitoras

A primeira opção da bancada feminina no Congresso para tratar do empoderamento são políticas públicas que acelerem a participação da mulher, principalmente no Legislativo, recomendação da ONU desde a 4ª Conferência Internacional das Mulheres, em Pequim (1995).
De acordo com Vanessa Grazziotin, países que fizeram reformas profundas nas leis eleitorais deram saltos significativos. Nessas nações, diz, há uma valorização dos partidos, onde o tratamento é igualitário.
— São os partidos que apresentam a lista de candidatos. São listas preordenadas através da democracia interna e nelas, geralmente, há uma alternância de gênero — explica.
Exemplos de reformas, segundo Vanessa, são países europeus e a Argentina, que teve a presença feminina no Parlamento aumentada de 10% para 37%.
Enquanto a reforma não chega, as brasileiras abraçam a tese da cota, para elevar o debate sobre a mulher na política. Em 20 anos de aplicação, a Lei de Cotas, que começou com uma previsão de 20% das vagas, já passou por aprimoramentos.
A Lei Eleitoral (Lei 9.504/1997) prevê que o total de candidatos registrados por um partido ou coligação deveria ser de, no mínimo, 30% e, no máximo, 70% de candidatos do mesmo gênero. As legendas poderiam preencher essas cotas ou não, mas nunca preenchiam e sempre favoreceram os homens. Uma alteração em 2009 garantiu que as vagas teriam que ser preenchidas.
A legislação determina ainda que os partidos destinem 5% do Fundo Partidário à formação política das mulheres e 10% do tempo de propaganda para difundir a participação feminina.
Em 2014, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou aumento no número de eleitoras e candidatas. Elas já representam 52,13% dos 142.822.046 eleitores, 5,8% a mais do que em 2010. Do total, 6.245 foram consideradas aptas a concorrer aos cargos eletivos, representando um aumento de 71% em relação às eleições de 2010.
Para a Presidência, foram três candidatas, contra duas em 2010. Além disso, 19 mulheres concorreram aos governos estaduais e do Distrito Federal, enquanto em 2010 foram 16. Para o Senado, 34 candidatas participaram da disputa, contra 29 na eleição anterior.
Os maiores aumentos referem-se aos cargos proporcionais, especialmente para a Câmara dos Deputados. Na última eleição, 1.730 mulheres disputaram um cargo de deputada federal, contra 935 em 2010, um acréscimo de 85%. Na eleição para as assembleias legislativas, o aumento foi de 70% (4.172 candidatas em 2014 e 2.447 no pleito anterior).

Cadeiras

Se hoje mais mulheres se candidatam, resultado da política de cotas, o mesmo não se pode dizer sobre o total de eleitas, apesar de o país já ter elegido uma mulher, Dilma Rousseff, para presidente.
Embora representem 7 milhões a mais de votos, as mulheres ainda não têm representação proporcional a esse número no Parlamento. Em 2014, só 11% dos cargos em disputa em todo o país ficaram com candidatas. No Congresso, a bancada feminina tem 51 deputadas (9,94% das 513 cadeiras) e 13 senadoras (16% das 81 vagas).
Para este ano, em que estarão em disputa mais de 60 mil cargos municipais nas prefeituras e câmaras de vereadores, Vanessa Grazziotin é pouco otimista. Ela afirma que “não há nada na atual conjuntura que tenha mudado de forma tão radical o cenário".
A proposta da bancada feminina é a apresentação de lista partidária com alternância, a exemplo de outros países. Entretanto, assim como as demais senadoras e deputadas, Vanessa está convencida de que a aprovação no Congresso seria improvável. Por essa razão, a estratégia agora é outra: a cota de cadeiras nos parlamentos.
Se essa cota for colocada em prática, nenhum estado do Brasil poderia eleger uma bancada sem ter pelo menos uma mulher. E, na avaliação da senadora, o percentual mínimo poderia chegar a 14% ou 15%, o que seria um salto significativo.

Campanha

Fátima Bezerra (PT-RN) garante que as parlamentares não vão se conformar com o deficit grave da participação das mulheres na política.
— Nos espaços de decisão do poder, a mulher está totalmente sub-representada — afirma.
Fátima é autora de projeto aprovado pelo Senado (PLS 515/2015) que institui 2016 como o Ano do Empoderamento da Mulher na Política e no Esporte. O texto está na Câmara.
A bancada feminina no Congresso também trabalha para sensibilizar brasileiras em todo o país por meio da campanha Mais Mulheres na Política.
Entre março e dezembro de 2015, a campanha organizada pela Procuradoria Especial da Mulher do Senado, em parceria com a Secretaria da Mulher e a Procuradoria da Mulher da Câmara dos Deputados, chegou a 12 capitais e 6 cidades do interior.
A mobilização volta à agenda este ano. Mas não é a única ferramenta para chegar ao público-alvo. Após conseguir mudar a Lei Eleitoral em 2013, a bancada feminina ganhou um importante aliado: o TSE passou a promover campanha institucional em rádio e televisão para incentivar a participação feminina na política.

Discurso de Bertha Lutz há 80 anos permanece atual

O lugar da brasileira na política é uma construção de mais de um século.
No dia 24 de fevereiro de 1932, foi publicado o primeiro Código Eleitoral do Brasil que eliminou as restrições, mas apenas facultou o voto às mulheres. O alistamento e o voto só passaram a ser obrigatórios definitivamente na Constituição de 1946.
Entre as personagens desse longo processo, destaca-se a bióloga e líder feminista Bertha Lutz.
Ela foi companheira de bancada da primeira brasileira a votar e ser votada, Carlota Pereira de Queirós. Eleita deputada federal por São Paulo, em 1935, Carlota foi a primeira voz feminina a ser ouvida no Congresso. A chegada de Bertha ao Parlamento aconteceu um ano depois — há exatos 80 anos —, revelando a árdua jornada que se repete nos dias de hoje.
A feminista ainda teve que enfrentar calúnia dos companheiros de partido, o Autonomista, de que ela havia fraudado as eleições. Foi inocentada em fevereiro de 1935. E, finalmente, por ser primeira suplente, Bertha foi chamada a ocupar a vaga em decorrência da morte do deputado Cândido Pessoa.
Em seu primeiro discurso, no dia da posse na Câmara dos Deputados, 28 de julho de 1936, Bertha Lutz registrou a realidade daquele tempo, que permanece muito atual.
“A mulher é metade da população, a metade menos favorecida. Seu labor no lar é incessante e anônimo; seu trabalho profissional é pobremente remunerado, e as mais das vezes o seu talento é frustrado, quanto às oportunidades de desenvolvimento e expansão. É justo, pois, que nomes femininos sejam incluídos nas cédulas dos partidos e sejam sufragados pelo voto popular”, disse naquela ocasião.

Prêmio reconhece importância das pautas femininas

As cidades que mais demitiram e as que mais contrataram em abril

Pelo 13º mês seguido, houve mais demissões que contratações de trabalhadores com carteira assinada em abril. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram perdidos, no mês, 62,84 mil postos de trabalho formais.
Entre as 20 cidades que mais demitiram em abril, 10 são capitais: São Paulo (-10.761); Rio de Janeiro (-6.319); Salvador (-3.695); Belo Horizonte (-2.538); Recife (-1.995); Manaus (-1.935); São Luís (-1.704); Curitiba (-1.320); Natal (-1.217) e Maceió (-1.141)
Cidades do interior registraram melhor desempenho do que suas capitais. Entre as 20 cidades que mais contrataram em abril, Pontal (SP), por exemplo, que conta com quase 46 mil habitantes, segundo dados do IBGE, aparece em segundo lugar (Veja a lista abaixo). Outras seis cidades de São Paulo também aparecem na lista das que mais empregaram.
Juazeiro, na Bahia, pode comemorar: a cidade ganhou 1,982 mil novos postos no mês passado.
Entre as cidades que mais contrataram, apenas Brasília aparece entre as capitais, com 1.202 novas vagas, a maioria nos serviços e na construção civil.
VEJA ABAIXO AS CIDADES QUE MAIS DEMITIRAM E AS QUE MAIS CONTRATARAM
As 20 cidades que mais demitiram e seu número de habitantes:
São Paulo (SP): -10.761 (11.967.825)
Rio de Janeiro (RJ): -6.319 (6.476.631)
Salvador (BA): -3.695 (2.921.087)
Belo Horizonte (MG): -2.538 (2.502.557)
Coruripe (AL): -2.290 (56.631)
Recife (PE): -1.995 (1.617.183)
Campinas (SP): -1.986 (1.164.098)
Manaus (AM): -1.935 (2.057.711)
Barueri (SP): -1.768 (262.275)
São Luís (MA): -1.704 (1.073.893)
Jundiaí (SP): -1.575 (401.896)
São Bernardo do Campo (SP): -1.528 (816.925)
Niterói (RJ): -1.367 (496.696)
Curitiba (PR): -1.320 (1.879.355)
Macaé (RJ): -1.305 (234.628)
Natal (RN): -1.217 (869.954)
Vacaria (RS): -1.189 (64.857)
Maceió (AL): -1.141 (1.013.773)
Caxias do Sul (RS): -1.126 (474.853)
Teotônio Vilela (AL): -1.096 (44.169)
As 20 cidades que mais contrataram e seu número de habitantes:
Juazeiro (BA): 1.982 (218.324)
Pontal (SP): 1.894 (45.978)
Goianésia (GO): 1.219 (65.767)
Brasília (DF): 1.202 (2.914.830)
Alfenas (MG): 986 (78.712)
Morrinhos (GO): 953 (44.607)
Formosa (GO): 917 (112.236)
Itapetininga (SP): 771 (157.016)
Pitangueiras (SP): 767 (38.211)
Eunápolis (BA): 721 (113.191)
Franca (SP): 671 (342.112)
Itapemirim (ES):585 (34.272)
Brotas (SP): 584 (23.419)
Araraquara (SP): 538 (226.508)
Três Lagoas (MS): 518 (113.619)
Matão (SP): 516 (81.439)
Patos de Minas (MG): 491 (148.762)
Cristalina (GO): 467 (53.300)
Canoas (RS): 452 (341.343)
Araras (SP): 425 (128.895)
São vocês, amigos de verdade! aqueles que estão sempre do nosso lado, que nos apoiam em tudo, que nos fazem sempre sentir melhor quando estamos pra baixo, que têm sempre uma palavra amiga para dizer mesmo que não saibam bem o que dizer, que ficam tristes por estarmos tristes e sorriem por nos verem felizes. São as pessoas com quem podemos partilhar segredos, tristezas e alegrias, a quem podemos mandar mensagens às tantas da manhã ou ligar a qualquer altura que nunca se chateiam.
Podemos estar muito tempo sem os ver, por vezes mesmo sem falar, mas sempre que é preciso estão la para nos confortar. Quando os vemos o sorriso é o mesmo, os abraços igualmente verdadeiros, o olhar com o mesmo carinho de sempre como se nunca nos tivéssemos afastados. Tudo permanece igual. Os risos, as lembranças... Só o tempo passou e as conversas mudaram. Continua a ser aquela amizade sincera, inocente, em que ninguém espera nem exige nada de nós. Apenas que sejamos nós mesmos.
Mais chega a velhice, aí nos tornamos invisíveis aos mais jovens e para novos amigos.
Mais is verdadeiros como você, estão aí , prontos a compartilhar a nossa história com seus amigos, nos imortalizando neste plano de vida.
Pra todos um ótimo feriadão.
Paulo Sérgio Rodrigues cigano
O Paulinho Cigano
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Comentários
Paulo Sergio Cigano
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Pessoal olha que video lindo emocionante e de partir o coração!